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Agronegócios

Processo para secagem da soja ajuda a evitar prejuízos na produção, diz professor


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A dessecação da lavoura de soja é uma etapa importante para a preparação da colheita, mas as intensas chuvas podem atrapalhar esse processo. É o que tem acontecido em algumas lavouras em Mato Grosso.

De acordo com o professor de tecnologia de sementes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rogério Coimbra, a dessecação deve ser realizada de maneira correta a fim de evitar prejuízos à produção.

“Quando a soja não é dessecada, ele não consegue retirá-la no momento correto e a chuva tem causado problemas de apodrecimento e também de tombamento dessas plantas. Esse é um fator importante, mas não afeta todas as lavouras de forma geral. É algo que nós temos que pensar e trabalhar no futuro para que o produtor possa produzir de maneira mais tranquila”, disse.

Quando uma lavoura não é dessecada, segundo ele, as folhas do cultivo continuam verdes e as vagens ficam prontas para serem colhidas. O processo de dessecação faz com que essas folhas caiam e a planta fique seca por inteira, permitindo uma colheita de forma mais adequada.

Se a dessecação não for realizada corretamente, o produtor pode ter um alto índice de grãos ardidos ou avariados. De acordo com Coimbra, isso vai comprometer a entrega do produto na indústria que recebe esses grãos.

Segundo agrometeorologista, Celso Oliveira, quase 70% das áreas foram colhidas. A boa notícia é que, naturalmente, a chuva não enfraquece Mato Grosso.

“Do dia 27 até 3 de março teremos temperaturas superiores a 33ºC. Isso significa dias mais ensolarados. Vai acontecer pancadas de chuva, mas de fraca intensidade. Elas devem cair no final da tarde, o que não deve atrapalhar”, explicou.

G1.globo.com
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